7.3.11

Brasil deve ser 6º maior mercado do Google no mundo, diz CEO

Em um período em que o Google pretende aumentar o número de novos escritórios na América Latina para se consolidar na região onde mais cresce no mundo, o Brasil se consolida como um alvo especial. "O Brasil está a caminho de se tornar o nosso sexto maior mercado", afirmou o CEO do Google, Eric Schmidt, à agência Reuters, em Buenos Aires, na Argentina. A receita do Google na América Latina aumentou entre 50% e 100% no ano passado, impulsionada pela recuperação econômica da região após a recessão provocada pela crise financeira mundial. "Isso significa que estamos quase duplicando (nosso faturamento) a cada ano", disse Eric Schmidt. Só a América Latina representou entre 2 e 3% da receita global do Google de US$ 29,3 bilhões em 2010, que tem concentração nos Estados Unidos e na Europa. Mas Schmidt acredita que essa situação irá mudar. "Será uma porcentagem muito maior muito rapidamente", falou Schimdt. O Google tem aproximadamente 500 funcionários na América Latina, onde abriu novos escritórios em Santiago, no Chile, em Bogotá, na Colômbia, e em Lima, no Peru. A rede social Orkut, propriedade do Google, é um dos sites mais visitados no Brasil. Além do crescimento econômico, Schmidt assegurou que a melhoria na banda larga e a expansão do comércio eletrônico estavam impulsionando os negócios do Google na região. "A América Latina é nossa região de maior crescimento...praticamente todos os países estão crescendo agora entre 50 e 100%", afirmou. Schmidt disse que o Google não está ansioso para que seu serviço de vídeos YouTube se torne rentável. "A rentabilidade não é tão importante para nós. O que é realmente importante para o YouTube é construir um grande negócio para seus sócios", afirmou ele, referindo-se aos anunciantes. O diretor-executivo da empresa explicou que o YouTube é "quase" rentável. Schmidt cederá em abril sua posição de diretor-executivo da companhia a seu cofundador Larry Page para assumir o cargo de presidente-executivo a fim de concentrar seus esforços nas alianças e relações com governos.

Fonte: Terra

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